Passam dias, nem um quarto,
E eu já ando maltratado
Pela dor da tua ausência.
E ando um tanto acabado,
Sem sequer ter começado,
Uma costumaz carência
A solidão chega primeiro,
Quando vejo, no espelho
Um só ser, não dois, qual um
Ando, pois, tal qual um manco,
Sem um lado pelos cantos,
Sendo metade de um.
E não ouso, então, turbar
Ao teu alcance, minha peleja,
Só me resta esperar
Pra que um de novo seja.