sábado, 16 de maio de 2009

Rosas e Margaridas na Ruína, Orpheus

O quanto corri, querida
Quantas noites acordei
Quanta luta passou despercebida
Quantas quadras eu andei
Aguentando a ferida
Do beijo que eu não dei

O quanto procurei
Correndo atrás de você mesma
Por tantos lugares passei
Nisso ganhei uma certeza:
Sem você nunca terei
Nada mais que minha tristeza

Havia garotas bonitas
E música boa
Há janelas abertas
E um violão que soa
Mas nos olhos há saudade
Que o passado entoa

Sentença de morte foi o momento
Que a conheci, minha querida
Mas foi este sentimento
Que me trouxe para a vida
Numa ruína tão cheia de flores
E havia uma grande margarida

Te segurava sem saber
Do amanhã que aguardava
Deixei a rosa florescer
Enquanto a flor do amor murchava

2 comentários:

Ana Ravenclaw disse...

a flor.. :( los hermanos.

Ana Ravenclaw disse...

Me liga. Só me liga que eu apareço.

:(

mentira sua
me chama pra sair qqr dia
really
i think i need this..