sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Princesa Minha

Joguei fora meu poema
Pra bem longe do meu ver
Não esquecido foi, pois nele estava
O quanto eu amava você.
Lá te vais, princesa minha!
Me deixando a morrer

Levaste junto a esperança
De mãos dadas lá estavas!
Só me resta a lembrança
De teu perfume enquanto falavas
Quão bom teu cheiro em minhas vestes
Que por meses eu nem lavava!

Quão lindos eram teus olhos
Reluziam sem piscar
Como foi sempre fascinante
Encarar o teu olhar
Minha alma arrepiava
Frente a frente, sem falar

Quão belos eram teus cachos
Que teu rosto pálido emolduravam
Quão profundos teus abraços
Que por motivos simples a mim chegavam
Mas que olhos apertados,
Que sorriso delicado!

Abstenha-se do mal
Por onde vais prosseguir
Pois como ti não há igual
Que pureza radiante de ti!
Talvez, quem sabe no final
Me farás novamente sorrir!

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por Orpheus

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